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História

Tudo começou quando a NEC decidiu competir com o famoso NES. Sendo assim, lançou o videogame TurboGrafx-16 em Outubro de 1987. Já a SEGA, lançou o videogame Mega Drive em 1988.

Como os dois videogames tinham processadores de 16-bits, mais avançados que o famoso NES, a Nintendo decidiu unir as forças para lançar um videogame com novo sistema, sendo assim o sucessor do Nintendo (Famicom no Japão) batizado com o nome de Super Nintendo (Super Famicom no Japão).

Fora lançado ao fim de 1990 no Japão, nos EUA em Novembro de 1991 e depois em 1992 na Europa.

A versão européia do console (lançado em 1992) é visualmente idêntica ao modelo japonês. O controle também é praticamente idêntico, com botões coloridos. Porém na Europa o sistema de cores do console é PAL, enquanto no Japão e Estados Unidos é NTSC.

No Brasil, chegou oficialmente apenas em 30 de agosto de 1993, fabricado pela Playtronic (uma joint-venture entre duas empresas, a Gradiente e a Estrela), representante oficial da Nintendo no país na época. Já em versão transcodificada para PAL-M.[4] Inclusive sendo fabricado por muitos anos em Manaus, até a saída da Gradiente do ramo, em 2003.

A Nintendo garantiu seu sucesso no Japão especialmente por manter velhos parceiros, como Capcom, Konami, Tecmo, Square, Koei, Midway e Enix, que mantinham a exclusividade da Nintendo de séries como Mega Man, Final Fantasy e Dragon Quest. Nos Estados Unidos, o Super NES começou cambaleando, mas logo ultrapassou em vendas seu principal concorrente, o Mega Drive, graças a jogos como Super Mario World, The Legend of Zelda: A Link to the Past, Street Fighter 2, Super Metroid,Mortal Kombat, e os jogos das séries Final Fantasy, Dragon Quest e Donkey Kong Country, consolidando-se, assim, como o maior nome da era 16-bits.

O Super NES e Super Famicom foram lançados com apenas alguns jogos, mas esses jogos foram bem recebidos no mercado. No Japão, apenas dois jogos. Os dois jogos no lançamento foram Super Mario World e F-Zero. O primeiro, estrelado pelo mascote Mario, costumava acompanhar o console nas vendas e contabilizou 20 milhões de cópias. O segundo contabilizou 2,85 milhões e deu início a mais uma série da Nintendo. Na América do Norte, Super Mario World e outros títulos iniciais incluindo F-Zero, Pilotwings (ambos demonstraram a capacidade de renderização pseudo-3D do console "Mode 7", sendo o ultimo com auxilio de um chip co-processador de nome DSP-1, o mesmo usado em Super Mario Kart), SimCity e Gradius III.[5]

O Super NES foi sucedido pelo Nintendo 64 em 1996.

Emulação

Projetos para emular o Super Nintendo começaram com o lançamento do VSMC em 1994 e Super Pasofami se tornou o primeiro emulador de SNES funcional em 1996. Durante esse tempo, também surgiu uma nova iniciativa chamada Snes9x. Em 1997, começaram os trabalhos para o emulador chamado ZSNES. Estes dois continuam sendo os principais emuladores de SNES, mesmo que desenvolvimento continue em outros também.

Nintendo of America alega que o uso de ROMS e emuladores para o SNES é pirataria.

Emulação do SNES está agora disponível em aparelhos portateis, como celulares Android, Iphone e Ipad da Apple, PSP da Sony, Nintendo DS e Game Boy Advance da Nintendo. Com a introdução do Virtual Console para o Wii, pode-se dizer que foi o início da emulação oficializada, mesmo que exista um emulador de SNES para o próprio Wii, o SNES9x GX.

Era 32-bit

Enquanto outras empresas estavam se movendo para sistemas de 32 bits, Rare e Nintendo provaram que o Super NES ainda era um forte concorrente no mercado. Em 1994 foi o ano do auge do Super Nintendo, pois foi o ano com maior número de jogos lançado para o console e em novembro de 1994, a RARE com autorização da Nintendo lançou o revolucionário Donkey Kong Country, um jogo de plataforma com 3D modelos e texturas pré-renderizados em estações de trabalho SGI. Com seus gráficos detalhados, animação fluida e música de alta qualidade. Donkey Kong Country rivalizava com a qualidade estética dos jogos que estavam sendo liberados em consoles mais recentes baseadas em CD de 32 bits. Nos últimos 45 dias de 1994, o jogo vendeu 6,1 milhões de unidades (9 milhões até hoje), tornando o videogame mais vendido na história para essa data. Este jogo enviou uma mensagem que os primeiros sistemas de 32 bits tinham pouco a oferecer para o Super NES e ajudaram a dar uma sobrevida de mais 2 anos ao console e a abrir caminho para os consoles mais avançados no horizonte.[6] [7]

Versões

Versão japonesa (Super Famicom)Versão americanaVersão europeiaSuper Famicom Jr.SNES Model 2

Todas as versões do Super NES são predominantemente cinzas, embora o formato possa diferir. A versão original norte-americana possui dois interruptores roxos e um cavidade pressionável cinza-médio para ejetar cartuchos. As versões europeia e japonesa são mais arredondadas, com interruptores e botões cinza. O norte-americano SNES 2 e o japonês Super Famicom Jr. são, ambos, menores e com contorno arredondado. Entretanto, os botões do SNES 2 são roxos enquanto os do Super Famicom Jr. são cinza-escuro.

Todas as versões possuem o encaixe para cartucho na parte superior, embora o formato deles sejam diferentes para se adequar as formas dos cartuchos distribuídos nos respectivos países. O conector possui 62 contatos, entretanto muitos cartuchos utilizam apenas os 46 centrais. Todas as versões incorporam também duas conexões de sete pinos para controles na parte frontal, uma conexão para fonte de alimentação e uma conexão com a TV.

A conexão com a TV se dá através do conector Multi-AV ou do conector RF. O segundo modelo lançado possui ou conexão Multi-AV(consoles produzidos no Estados Unidos) ou conexão RF(consoles nacionais), em constraste com o primeiro que possuía as duas simultaneamente.

A conexão Multi-AV é a mesma usada no Nintendo 64 e no GameCube e pode transmitir sinais vídeo composto, RGB(via adaptador SCART) e S-Video no primeiro modelo. No segundo modelo, os aparelhos com saída Multi-AV só podiam transmitir vídeo composto, pois os outros sinais eram fisicamente desconectados do processador de vídeo, até hoje ninguém sabe o porque extamente desta modificação, já que os dois modelos eram capazes de produzir os mesmo sinais, expecula-se que seja resultado de um corte de custos de fabricação.

 

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